segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Dor...
Queria muito deixar de te amar... Esquecer este amor que tanto me magoa. Julguei que o pior já tinha passado, mas afinal parece que o pior ainda está para vir. Hoje quando olhei para ti, toda estremeci. Não estava à espera de te ver. Todos os dias te vejo, por isso nunca esperei uma reacção assim. Foi talvez porque não te esperava ali, e aí, naquele mesmo momento bati no fundo. Ainda te amo tanto, doeu-me muito... Não imaginas a força que fiz para não chorar, para segurar as minhas lágrimas, e depois já sem ninguém ver, deixei-as sair. E correram livremente, soltas, libertas, mas mesmo assim, sem conseguirem aliviar o peso do meu coração. Preciso de fazer um aborto emocional, arrancar-te de dentro de mim. Magoa-me demais amar-te assim. E tu não mereces, talvez nem nunca tenhas merecido, mas conquistaste-me de alma e coração e agora não te consigo esquecer. Precisava de ficar longe, tão longe de ti. Conseguir ignorar este amor doentio que tanto mal me faz. Que tanto me faz sofrer. Talvez saboreies esse "poder" que tens sobre mim, mas eu não queria que soubesses o quanto ainda sofro por ti.
domingo, 25 de setembro de 2011
(...)
Não sei porquê mas julgo que, apesar de ter sido tão magoada por ti e também pelo pai da minha filha, continuo à espera que um grande amor me encontre. Pensei que desistiria, mas não. Sinto-me preparada para ser arrebatada novamente por ele. Demorará o seu tempo, é certo, pois tenho de guardar luto a este amor que morreu, apesar de eu o sentir ainda bem vivo dentro de mim. É algo que devo fazer e resolver antes de me deixar envolver pelas asas de um novo amor. Mas hoje sei que o farei, um dia.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
27 de Julho de 2011
Sinto um imenso vazio dentro de mim. A minha alma está como que entorpecida de tanto sofrimento. O meu coração doi intensamente enquanto se desfaz em mil pedaços. Porque me magoaste tanto? Porque me trataste tão mal? Eu só te queria amar e ser amada. Imaginas a dor que sinto dentro de mim? Vês a minha alma desfigurada por tanta tristeza e desespero? Ouves o meu coração desfragmentar-se ao som de cada batida? Se não me querias mais, bastava dizeres. Não fazias o que fizeste. És assim tão cobarde que preferiste me magoar até eu não aguentar mais? Então cumpriste o teu objectivo. Deixaste a minha vida desfeita, como se fosse algo sem valor. Lixo, puro lixo. E foi assim que me fizeste sentir mais uma vez. É imperdoável. Estes dois últimos anos têm sido uma tortura constante, mas eu aguentei e fiquei sempre porque te amava, amava-te tanto. E ainda amo, mas não quero mais amar-te. Queria ter o poder de arrancar de dentro de mim este estúpido sentimento e transformá-lo em algo bom que me tornasse feliz. Mas é impossível. E tu continuas a correr nas minhas veias, a invadir o meu organismo, a intoxicar a minha mente. Porque é que o amor faz sofrer tanto? Porque me magoaste assim tanto? Que mal te fiz eu? O único grande mal que fiz foi ter acreditado em ti e no teu amor por mim. Devia ter ficado sózinha, porque sózinha continuei, mesmo ao teu lado. Não se brinca assim com a vida de outro alguém, Carlos. Não se brinca com os sentimentos de alguém que nos ama. Mas eu de certa forma compreendo, deixaste de me amar, ou nunca amaste, nem sei. Mas então tinhas tomado a decisão certa e ter-me-ias poupado a este sofrimento. Porque não aceitaste a minha decisão de acabarmos a nossa relação quando descobri a tua paixão pela Tânia? Porque não aproveitaste? Não foi por mim pois não? Foi a tua consciência a lembrar-te que ela tem marido e filho. Mas mesmo assim continuaste, continuaram. Nunca cumpriste a promessa que me fizeste. Sempre fizeste questão de continuar. E mesmo vendo-me sofrer nem desculpa me pediste. Os últimos anos foram muito difíceis porque enquanto eu te amava mais, tu amavas menos. E foi aí que te apaixonaste por ela, e deveria ter sido aí que eu deveria ter deixado de te amar. Mas não deixei e continuei esta odisseia tentando acreditar que ainda podiamos recuperar algo desse amor que tivémos um dia. Mas tu não quiseste. Estavas demasiado encantado, iludido por ela. Desde que vos descobri, que esse tem sido o maior dos nossos problemas. Por acaso achaste que um problema mais iria resolver todos os outros? Lembras-te do que eu te dizia quando me referia ao meu divórcio? Que os problemas de um casal não se resolvem com uma terceira pessoa. Tu concordavas e afinal mentias. Hoje olho para ti e para o Carlos por quem me apaixonei à 5 anos e vejo poucas semelhanças. É como se me tivesses mentido todo aquele tempo, até me conquistares, até me sentires totalmente tua, para depois poderes demonstrar quem realmente és. Mas sabes, às vezes olho para mim também e não gosto do que vejo, esta não sou eu. Na minha essência, sou muito mais divertida e descontraída, mais optimista também. Contigo já não consigo sê-lo. Talvez não estivéssemos mesmo destinados a ficar juntos. Talvez tenha sido tempo demais. Enaltecemos as qualidades um do outro enquanto apaixonados e encantados. Após isso, o pior de nós veio ao de cima. Penso que somos piores pessoas ao estarmos juntos. Talvez o me teres deixado perdida e abandonada, completamente só em Faro, tenha sido uma coisa boa. Porque agora já não te quero mais e tu comprovaste isso mesmo ao agires assim. Aliás, hoje vendo com olhos de ver, quando passaste a querer, a desejar a Tânia, é porque já não me querias a mim. Será que era tão difícil assim dizeres-me-o? Foi mais fácil magoares-me durante este ano todo que passou? Qual achas que seria a atitude correcta? A tua preocupação nunca foram os meus sentimentos, mas sim, o teu medo de me vingar contra ela. Nunca te preocupaste com nós os dois, apenas com ela. Acredita que não a protegeste de nada. Preferiste alguém que não é melhor do que eu, por isso também tu não o és. Mas enganaste-me bem. Parabéns. Poucas pessoas se podem gabar disso. E sabes porquê? Porque poucas pessoas tiveram essa oportunidade. Sempre me protegi, sempre evitei dar-me a alguém. Esse era o meu sistema de defesa. Mas contigo baixei todas as minhas armas e deixei-te entrar. E soube-me tão bem. Doce veneno! Acreditei e confiei. Querida tortura! E amei. Amei como nunca amei alguém e tocaste a minha alma como ninguém. Seria uma honra seres amado por mim, mas para ti foi como um suplício, uma punição. Não és homem de amar e ser amado. Sufoquei-te, não estás habituado. É algo que desejas no teu íntimo mas que não consegues alcançar. Tu próprio me disseste um dia que és incapaz de amar. Mas isso não é verdade, tu não gostas é de amar. O amor aprisiona-nos, torna-nos fracos e frágeis. Rouba-nos a alegria e vontade de viver. Mas este é o amor no seu ponto mais elevado de sofrimento. Porque no início e durante algum tempo provoca-nos exactamente o inverso. E nós experimentámo-lo, sei que sim. Talvez o nosso erro não seja amar ou não amar, mas não saber amar. Algo que se aprende na escola da vida, ao longos dos anos, vivendo amores e desamores. Mas hoje, tendo eu o coração tão ferido e desfeito, não quero mais experimentar esse amor. Quero bani-lo da minha vida para sempre. Quero saborear o amor da minha filha. Quero desfrutar do amor dos meus amigos e família. Quero apenas amar sem sofrer. E essa é uma promessa que faço a mim mesma.
Adeus meu amor. Foi bom amar-te enquanto me amaste...
Adeus meu amor. Foi bom amar-te enquanto me amaste...
26 de Julho de 2011
Faro, 15 de Julho de 2011, os nossos caminhos se separaram. Na mesma cidade, no mesmo local, quase 5 anos antes, os nossos caminhos se cruzaram pela primeira vez. Faro, 22 de Julho de 2006, nos encontrámos por acaso ou obra do destino (?). Não sei. Mas a verdade é que nunca seguimos o mesmo caminho, apenas caminhos paralelos que aos poucos se foram distanciando. Chegando aqui, a este ponto em que finalmente se separaram (para sempre).
Dia 15 de Julho pus um fim à nossa relação. Finalmente o que mais desejavas, à mais de um ano, se realizou. Penso que nunca acabaste tu por julgares que assim me magoava menos, se fosse eu a pôr o ponto final. Ou então para não te sentires (tão) culpado pelo meu sofrimento. Puro engano teu. Magoei-me mais ainda. E culpa minha, porque deveria tê-lo feito à mais de um ano sim, quando tive conhecimento da tua paixao pela outra. Para ti já a nossa relação tinha acabado, por isso te apaixonaste por outra mulher. Eu quis pôr um fim definitivo, mas não fui capaz. Amava-te tanto. Por isso tentei e lutei, e tu talvez também, mas não valeu o esforço. Só me causou mais dor e sofrimento. Mas a culpa não foi tua, foi minha, por te ter dado tantas oportunidades de me magoares, e tu aproveitaste-as. Mas sabes, a cada dia que passou, desde então, eu te dei a oportunidade de me amares ou me magoares e tu sempre optaste pela última. Mas agora compreendo, já não me amavas, só te restava mesmo uma opção.
E após os recentes acontecimentos, sei que era isto mesmo que querias e procuravas, o fim. Ei-lo, aqui o tens, pega nele e guarda-o como se fosse o teu maior tesouro. Desfruta bem da tua "liberdade" e felicidade. Nunca deixes de ser quem és por nada nem ninguém. Nunca deixes de fazer o que mais gostas só porque gostas de alguém. Pensa sempre em ti em primeiro lugar. Sê egoísta, tens direito a isso. Não abandones toda a tua vida por outro alguém. Ao fazê-lo deixarás de ser tu mesmo. Foi isto que eu aprendi com o amor. Sentir-nos-emos sempre defraudados, frustrados, decepcionados. "O amor é um caminho complicado, porque nesse caminho ou as coisas nos levam ao céu ou nos lançam no inferno". Foi uma bonita aventura (não história) de amor...
Dia 15 de Julho pus um fim à nossa relação. Finalmente o que mais desejavas, à mais de um ano, se realizou. Penso que nunca acabaste tu por julgares que assim me magoava menos, se fosse eu a pôr o ponto final. Ou então para não te sentires (tão) culpado pelo meu sofrimento. Puro engano teu. Magoei-me mais ainda. E culpa minha, porque deveria tê-lo feito à mais de um ano sim, quando tive conhecimento da tua paixao pela outra. Para ti já a nossa relação tinha acabado, por isso te apaixonaste por outra mulher. Eu quis pôr um fim definitivo, mas não fui capaz. Amava-te tanto. Por isso tentei e lutei, e tu talvez também, mas não valeu o esforço. Só me causou mais dor e sofrimento. Mas a culpa não foi tua, foi minha, por te ter dado tantas oportunidades de me magoares, e tu aproveitaste-as. Mas sabes, a cada dia que passou, desde então, eu te dei a oportunidade de me amares ou me magoares e tu sempre optaste pela última. Mas agora compreendo, já não me amavas, só te restava mesmo uma opção.
E após os recentes acontecimentos, sei que era isto mesmo que querias e procuravas, o fim. Ei-lo, aqui o tens, pega nele e guarda-o como se fosse o teu maior tesouro. Desfruta bem da tua "liberdade" e felicidade. Nunca deixes de ser quem és por nada nem ninguém. Nunca deixes de fazer o que mais gostas só porque gostas de alguém. Pensa sempre em ti em primeiro lugar. Sê egoísta, tens direito a isso. Não abandones toda a tua vida por outro alguém. Ao fazê-lo deixarás de ser tu mesmo. Foi isto que eu aprendi com o amor. Sentir-nos-emos sempre defraudados, frustrados, decepcionados. "O amor é um caminho complicado, porque nesse caminho ou as coisas nos levam ao céu ou nos lançam no inferno". Foi uma bonita aventura (não história) de amor...
The End... (12/6/2011)
Email de 12 de Junho de 2011
Estou farta de estar sempre em último lugar na tua vida. Estou farta de que tudo e todos estejam acima de mim, de "nós". Estou farta de saber que já não sou importante para ti. Estou farta de saber que não queres mais estar comigo. E se não queres estar comigo eu também não quero mais estar contigo. Estou farta de ser infeliz. Às vezes finjo que estou bem, que sou feliz e que nao me importo. Mas não é verdade. Estou farta de viver uma mentira. Hà muito tempo que não existe "nós". A nossa relação já não existe. Existimos apenas eu e tu a fingir que somos um casal. Mas esse casal não existe mais. Afastámo-nos demasiado e agora é impossível a reaproximação. Podes me culpar, como costumas fazê-lo, mas não abuses, também tiveste a tua quota-parte de culpa. Estou a reviver o meu casamento, em que tudo e todos eram mais importantes do que eu. Não vou aceitar mais isso. Não vou viver toda aquela mágoa e tristeza outra vez. Tu queres a tua vida de "solteiro" e descomprometido de volta e eu até compreendo, mas então deixa-me libertar-te, porque fazendo-o também libertar-me-ei. Seremos mais felizes assim. Eu não quero mais estar na tua prateleira, a ganhar pó, enquanto vais colocando mais e mais coisas à minha frente, esquecendo-te aos poucos de que eu estou lá. Não quero que num dia em que te lembres de limpar o pó, me encontres lá à tua espera. Eu não quero mais esperar por ti nem nada de ti, porque só me desiludes. Ou talvez, para ser mais justa, não me quero iludir mais para não me desiludir de seguida. Não vale mesmo a pena tentarmos de novo porque como vês estamos condenados ao fracasso. E aliás, no fundo, só eu é que tenho tentado. Sózinha tenho caminhado, quando deveríamos caminhar juntos, lado a lado. Se não estás comigo quando eu preciso então não preciso de ti. Muitas vezes quando tenho os meus acessos de raiva e mau-humor é quando sinto que os meus esforços são em vão e que tu nunca mais me irás amar. E quando finjo que estou bem e chego-me a ti com beijos, abraços e carinho, sou eu secretamente implorando-te que me ames. Mas ninguém manda nos seus sentimentos ou nos sentimentos dos outros e portanto é impossível que me ames de novo. E por isso desisto porque também eu tenho o direito a ser feliz, e contigo não o serei mais. Tu sabes que é verdade, bem no teu íntimo, sabes que a nossa relação acabou e que portanto não vale mais a pena tentar. Quando te apaixonaste pela outra, eu deveria ter sido mais forte e posto um ponto final definitivo. Mas tentei e tentei e mais uma vez tentei, sem resultados. Tu desististe de mim, foi por isso que te apaixonaste por ela. Foi o primeiro grande indício de que tínhamos chegado ao fim do nosso caminho. Mas ainda assim, e por te amar tanto, tentei esquecer a humilhação e o sofrimento que me causaste e fiquei contigo. Mas não consegui esquecer. Muito menos perdoar, quando tu nem sequer me pediste desculpa. Não fizeste um único esforço para me reconquistares e ainda me disseste que quase te perdi. Julgas-te assim tão superior a mim? Por isso, não sei porque devo continuar a tentar se sinto que sou eu apenas a esforçar-me por esta relação que acabou. Andamo-nos a arrastar mutuamente, a magoarmo-nos reciprocamente e para quê? Já me provaste várias vezes que não sou tão importante para ti como és para mim. E isso não é justo. Já te disse muitas vezes para não estares comigo só porque te amo. Não é justo para mim. Deverias ficar comigo sim, por me amares. Mas essa não é a realidade. Eu pensei que seria capaz, mas afinal não sou assim tão forte. O meu amor por ti não resiste mais à tua indiferença e ausência. Estou só. E assim prefiro estar. Mas sózinha de verdade, sem ti. Porque sem ti já eu estou à muito tempo. Infelizmente, tudo em que acreditei, tudo o que me dizias, foi mentira ou deixou de ser verdade. Hoje sei que estou mais só do que nunca entregue a este amor que me tortura e me magoa a cada dia que passa. Deveríamos ser felizes quando amamos mas afinal é apenas mais uma teoria da vida. Um dia, talvez me tenhas amado, mas hoje sei que sou apenas uma sombra do que amaste, sou algo confortável, certo e garantido que tens na tua vida. Algo que de vez em quando tem a sua utilidade. Mas ainda ousas dizer-me a mim que não és um objecto?! Claro que não meu amor, o objecto sou eu. Acredita que hoje falo com o coração bem perto da boca. Hoje sou eu a dar o meu último grito de dor. A tristeza inunda toda a minha alma porque eu estou de facto a terminar esta relação contigo. Não quero mais viver assim. E tu também não quererás. Ficar contigo significará mais ressentimento, sarcasmo e amargura na minha vida. E vingança. Mas eu não quero isso. Não devo. Não posso. E não é por este fim de semana fantástico que passámos juntos (sim, estou a ser sarcástica), é apenas porque este "fim de semana" repetir-se-á mais vezes na nossa vida. É apenas porque mais vezes me farás sentir só, triste, abandonada, desprezada. Alguém sem valor algum ou importância. Alguém que está aqui apenas. Também quero sair e me divertir. Conhecer novos lugares, novas gentes. E contigo sei que, pura e simplesmente, não voltará a acontecer. Afinal quem é agora egoísta? Também quero viver, sabes?
Estou farta de estar sempre em último lugar na tua vida. Estou farta de que tudo e todos estejam acima de mim, de "nós". Estou farta de saber que já não sou importante para ti. Estou farta de saber que não queres mais estar comigo. E se não queres estar comigo eu também não quero mais estar contigo. Estou farta de ser infeliz. Às vezes finjo que estou bem, que sou feliz e que nao me importo. Mas não é verdade. Estou farta de viver uma mentira. Hà muito tempo que não existe "nós". A nossa relação já não existe. Existimos apenas eu e tu a fingir que somos um casal. Mas esse casal não existe mais. Afastámo-nos demasiado e agora é impossível a reaproximação. Podes me culpar, como costumas fazê-lo, mas não abuses, também tiveste a tua quota-parte de culpa. Estou a reviver o meu casamento, em que tudo e todos eram mais importantes do que eu. Não vou aceitar mais isso. Não vou viver toda aquela mágoa e tristeza outra vez. Tu queres a tua vida de "solteiro" e descomprometido de volta e eu até compreendo, mas então deixa-me libertar-te, porque fazendo-o também libertar-me-ei. Seremos mais felizes assim. Eu não quero mais estar na tua prateleira, a ganhar pó, enquanto vais colocando mais e mais coisas à minha frente, esquecendo-te aos poucos de que eu estou lá. Não quero que num dia em que te lembres de limpar o pó, me encontres lá à tua espera. Eu não quero mais esperar por ti nem nada de ti, porque só me desiludes. Ou talvez, para ser mais justa, não me quero iludir mais para não me desiludir de seguida. Não vale mesmo a pena tentarmos de novo porque como vês estamos condenados ao fracasso. E aliás, no fundo, só eu é que tenho tentado. Sózinha tenho caminhado, quando deveríamos caminhar juntos, lado a lado. Se não estás comigo quando eu preciso então não preciso de ti. Muitas vezes quando tenho os meus acessos de raiva e mau-humor é quando sinto que os meus esforços são em vão e que tu nunca mais me irás amar. E quando finjo que estou bem e chego-me a ti com beijos, abraços e carinho, sou eu secretamente implorando-te que me ames. Mas ninguém manda nos seus sentimentos ou nos sentimentos dos outros e portanto é impossível que me ames de novo. E por isso desisto porque também eu tenho o direito a ser feliz, e contigo não o serei mais. Tu sabes que é verdade, bem no teu íntimo, sabes que a nossa relação acabou e que portanto não vale mais a pena tentar. Quando te apaixonaste pela outra, eu deveria ter sido mais forte e posto um ponto final definitivo. Mas tentei e tentei e mais uma vez tentei, sem resultados. Tu desististe de mim, foi por isso que te apaixonaste por ela. Foi o primeiro grande indício de que tínhamos chegado ao fim do nosso caminho. Mas ainda assim, e por te amar tanto, tentei esquecer a humilhação e o sofrimento que me causaste e fiquei contigo. Mas não consegui esquecer. Muito menos perdoar, quando tu nem sequer me pediste desculpa. Não fizeste um único esforço para me reconquistares e ainda me disseste que quase te perdi. Julgas-te assim tão superior a mim? Por isso, não sei porque devo continuar a tentar se sinto que sou eu apenas a esforçar-me por esta relação que acabou. Andamo-nos a arrastar mutuamente, a magoarmo-nos reciprocamente e para quê? Já me provaste várias vezes que não sou tão importante para ti como és para mim. E isso não é justo. Já te disse muitas vezes para não estares comigo só porque te amo. Não é justo para mim. Deverias ficar comigo sim, por me amares. Mas essa não é a realidade. Eu pensei que seria capaz, mas afinal não sou assim tão forte. O meu amor por ti não resiste mais à tua indiferença e ausência. Estou só. E assim prefiro estar. Mas sózinha de verdade, sem ti. Porque sem ti já eu estou à muito tempo. Infelizmente, tudo em que acreditei, tudo o que me dizias, foi mentira ou deixou de ser verdade. Hoje sei que estou mais só do que nunca entregue a este amor que me tortura e me magoa a cada dia que passa. Deveríamos ser felizes quando amamos mas afinal é apenas mais uma teoria da vida. Um dia, talvez me tenhas amado, mas hoje sei que sou apenas uma sombra do que amaste, sou algo confortável, certo e garantido que tens na tua vida. Algo que de vez em quando tem a sua utilidade. Mas ainda ousas dizer-me a mim que não és um objecto?! Claro que não meu amor, o objecto sou eu. Acredita que hoje falo com o coração bem perto da boca. Hoje sou eu a dar o meu último grito de dor. A tristeza inunda toda a minha alma porque eu estou de facto a terminar esta relação contigo. Não quero mais viver assim. E tu também não quererás. Ficar contigo significará mais ressentimento, sarcasmo e amargura na minha vida. E vingança. Mas eu não quero isso. Não devo. Não posso. E não é por este fim de semana fantástico que passámos juntos (sim, estou a ser sarcástica), é apenas porque este "fim de semana" repetir-se-á mais vezes na nossa vida. É apenas porque mais vezes me farás sentir só, triste, abandonada, desprezada. Alguém sem valor algum ou importância. Alguém que está aqui apenas. Também quero sair e me divertir. Conhecer novos lugares, novas gentes. E contigo sei que, pura e simplesmente, não voltará a acontecer. Afinal quem é agora egoísta? Também quero viver, sabes?
... (15/4/2011)
Email de 15 de Abril de 2011
Hoje tenho a certeza que nao estou preparada para te perder. Por isso me doeu tanto descobrir a tua traiçao, as tuas mentiras. Por isso me doeu tanto acabar o que tinha contigo. Quis-me separar, quis te afastar de mim mas tu nao me deixaste, e eu nao sei porquê. Talvez porque me amas. Hoje queria começar tudo de novo, inclusive comigo mesma. Esquecer o passado, viver o presente e desejar com ânimo o futuro. E sei que te queria do meu lado. Hoje acredito mais em ti do que ontem, mesmo correndo o risco de vir a sofrer mais. Mas acredito porque quero acreditar. E prometo que vou tentar confiar. E só espero que correspondas a todas as minhas expectativas. E juro que nao sao grandiosas. Apenas espero que sejas digno da minha confiança. Eu sei como é bom sentirmos que confiam em nós. Sentimos que devemos respeitar essa confiança que depositam em nós. E ficamos gratos por isso. Eu esqueci de muita coisa ao longo destes anos, nao sei o que provocou esta "amnésia" em mim. Reconheço que errei bastante e que deixei de ser eu mesma. E isso provocou o distanciamento entre nós. Eu penso que o facto de te amar tanto terá me levado a este estado porque talvez eu tenha lutado contra esse amor, inconscientemente. Eu sempre quis o teu bem, ver-te feliz mas fiz tudo ao contrário. Mas tu também nao ajudaste, ao seres tao exigente, intolerante e impaciente. Nao sei porquê mas tornei-me igual, de uma forma diferente, mas igual a ti. Hoje gostava de ter a certeza se pensas como eu. Se desejas o mesmo que eu. Porque eu queria tanto estar contigo como dantes, mas passado é passado e há coisas que nao se recuperam. Hoje estou a tentar reaprender coisas que esqueci. A tentar redescobrir o caminho para a felicidade, mas nao quero ser feliz sózinha. Quero-te ao meu lado. Mas temos de crescer, e reconhecer as diferenças que nos "separam". Temos de respeitar o espaço de cada um. Aceitar os diferentes gostos e desejos. E ceder. Algo que dificilmente faço. Por medo. Medo que te sintas superior. Medo de te ceder poder e tu o usares contra mim. Sao tudo desconfianças, provavelmente sem justificaçao alguma. Tenho de tentar ser mais justa, menos impulsiva. Mas isto sou eu a analisar-me conscientemente, a dissecar-me intimamente. Julgo que também tu o deverias fazer. Para nosso bem. Para a nossa sobrevivência. Sabes, no outro dia lembrei-me de quando nos conhecemos. Estava a ler um livro sobre quando desejamos coisas boas e elas nos acontecem. Chamam a isso o poder da mente, quando somos positivos a vida dá-nos coisas boas, coisas que desejamos. E eu lembrei-me que pouco antes de te conhecer, já eu desejava secretamente, encontrar alguém especial, que me fizesse sentir feliz, que de certa forma me completasse. E tu foste esse alguém. E eu recordei que foi isso mesmo que eu pensei depois de te ter conhecido melhor. Que eu tinha desejado algo assim e se tinha concretizado. E acreditei no destino e no poder da minha mente para atrair para mim o que eu mais desejava naquele momento. Por isso nao te queria perder. Por isso te queria reencontrar. Porque acho que temos ainda uma longa história para viver, juntos.
Hoje tenho a certeza que nao estou preparada para te perder. Por isso me doeu tanto descobrir a tua traiçao, as tuas mentiras. Por isso me doeu tanto acabar o que tinha contigo. Quis-me separar, quis te afastar de mim mas tu nao me deixaste, e eu nao sei porquê. Talvez porque me amas. Hoje queria começar tudo de novo, inclusive comigo mesma. Esquecer o passado, viver o presente e desejar com ânimo o futuro. E sei que te queria do meu lado. Hoje acredito mais em ti do que ontem, mesmo correndo o risco de vir a sofrer mais. Mas acredito porque quero acreditar. E prometo que vou tentar confiar. E só espero que correspondas a todas as minhas expectativas. E juro que nao sao grandiosas. Apenas espero que sejas digno da minha confiança. Eu sei como é bom sentirmos que confiam em nós. Sentimos que devemos respeitar essa confiança que depositam em nós. E ficamos gratos por isso. Eu esqueci de muita coisa ao longo destes anos, nao sei o que provocou esta "amnésia" em mim. Reconheço que errei bastante e que deixei de ser eu mesma. E isso provocou o distanciamento entre nós. Eu penso que o facto de te amar tanto terá me levado a este estado porque talvez eu tenha lutado contra esse amor, inconscientemente. Eu sempre quis o teu bem, ver-te feliz mas fiz tudo ao contrário. Mas tu também nao ajudaste, ao seres tao exigente, intolerante e impaciente. Nao sei porquê mas tornei-me igual, de uma forma diferente, mas igual a ti. Hoje gostava de ter a certeza se pensas como eu. Se desejas o mesmo que eu. Porque eu queria tanto estar contigo como dantes, mas passado é passado e há coisas que nao se recuperam. Hoje estou a tentar reaprender coisas que esqueci. A tentar redescobrir o caminho para a felicidade, mas nao quero ser feliz sózinha. Quero-te ao meu lado. Mas temos de crescer, e reconhecer as diferenças que nos "separam". Temos de respeitar o espaço de cada um. Aceitar os diferentes gostos e desejos. E ceder. Algo que dificilmente faço. Por medo. Medo que te sintas superior. Medo de te ceder poder e tu o usares contra mim. Sao tudo desconfianças, provavelmente sem justificaçao alguma. Tenho de tentar ser mais justa, menos impulsiva. Mas isto sou eu a analisar-me conscientemente, a dissecar-me intimamente. Julgo que também tu o deverias fazer. Para nosso bem. Para a nossa sobrevivência. Sabes, no outro dia lembrei-me de quando nos conhecemos. Estava a ler um livro sobre quando desejamos coisas boas e elas nos acontecem. Chamam a isso o poder da mente, quando somos positivos a vida dá-nos coisas boas, coisas que desejamos. E eu lembrei-me que pouco antes de te conhecer, já eu desejava secretamente, encontrar alguém especial, que me fizesse sentir feliz, que de certa forma me completasse. E tu foste esse alguém. E eu recordei que foi isso mesmo que eu pensei depois de te ter conhecido melhor. Que eu tinha desejado algo assim e se tinha concretizado. E acreditei no destino e no poder da minha mente para atrair para mim o que eu mais desejava naquele momento. Por isso nao te queria perder. Por isso te queria reencontrar. Porque acho que temos ainda uma longa história para viver, juntos.
... (13/4/2011)
Email de 13 de Abril de 2011
Sei que te amo. Que te amo muito. Mas tu nao dás valor ao que sinto por ti e ao que tenho sofrido por ti. Talvez porque nao sintas o mesmo por mim. Compreendo. Nao se pode "obrigar" alguém a gostar de nós da mesma forma que gostamos. Mas é triste viver-se assim. Como te disse, eu nao quero mais viver na incerteza, na tristeza. Eu queria poder confiar em ti de novo e abandonar toda esta minha insegurança em relaçao a nós. Mas nao sei se consigo. Tinha de ser um esforço de ambas as partes. Eu neste momento, enquanto aqui estou prefiro evitar os meus pensamentos e imaginaçoes sobre tu e ela, mas acredita que é dificil. Mesmo assim tenho conseguido afastar isso da minha mente. Sei que tenho de ser forte e estar preparada para o melhor e para o pior. Poderia acontecer eu voltar e tu dizeres-me que querias estar com ela e que agora havia essa hipotese. Também pode nao acontecer nada disso. Eu nao posso nem quero me iludir nem com uma coisa nem com outra. Porque há coisas na vida que nao posso nem devo controlar. Estarao entregues a ti e ao destino. Acredita que tenho pensado muito em nós, mesmo antes de vir para cá, tu sabes. Tenho pensado em voltar a estar contigo, mas como te disse é um grande risco, para mim em especial. Nao quero sofrer mais, nao preciso que me magoes outra vez. Por isso te pedi para também tu pensares no que queres. Porque acho que é muito importante que o faças, é a tua vida em jogo também. Desconfio que é a minha sanidade mental e saúde emocional que estão em risco aqui. Por isso tive de fugir daí Carlos. Tu sabes que te amo, mas quem ama nem tudo perdoa. Eu neste momento procuro a paz, a serenidade que tanto preciso e espero reconquistá-las e levá-las de volta comigo quando regressar. Neste momento eu sou mais importante do que nós os dois. Porque se eu nao me reencontrar aqui nao voltarei a ficar bem. Sinto-me doente, nao fisicamente mas mentalmente, e tu sabes. E contribuiste para que eu piorasse. Mas agora vou tentar cultivar pensamentos positivos dentro de mim. Atitudes optimistas, porque já fui assim um dia e sentia-me muito mais feliz. Vou tentar pegar em todo o meu amor e partilhá-lo com quem mereça. Talvez se mudar de atitude perante a vida, a vida mude de atitude para comigo. Eu sei que mereço melhor. E mereço ser feliz. Já sofri muito. Nao preciso que tamanha tristeza invada toda a minha vida. Se a soluçao for deixar-te, assim será. Espero voltar com todas as respostas que procuro, e uma delas, talvez a mais importante, é "devo voltar para ti?". É a busca da minha felicidade. Da tua também, por isso pedi para pensares. Nao podes pôr toda a responsabilidade da nossa relaçao nas minhas costas, nao é justo. Porque eu preciso de saber se queres mesmo estar comigo ou se será apenas por hábito e comodismo ou até mesmo o teu sentido de responsabilidade. Eu nao quero que fiques comigo só porque eu te amo. Eu quero que fiques comigo se achas que me amas. Se assim nao for antes prefiro que me o digas e acabemos esta relaçao. Porque se nao me amares, eu voltarei a sofrer e tu sofrerás também. E surgirá a mesma "gota d'agua" ou outras, percebes? Isto sou eu apenas a tentar ver a realidade. Nao sei se me entendes. Eu nao te estou a empurrar em direcçao alguma, apenas quero que sejas também realista. Quero que olhes para dentro de ti mesmo e descubras o que é realmente importante. E que depois me o digas. E se tiveres de me magoar de novo que seja apenas uma vez mais, que seja a última vez se assim tiver de ser. Mas positivamente falando, eu gostava de retomar a nossa relaçao. Gostava que me "garantisses" que nao voltarás a "cair" e que tudo farás para que tal história nao se volte a repetir. Gostava que tivesses o à-vontade de me contar quando algo do género te incomodasse ou que simplesmente olhasses realmente para mim e te perguntasses se valeria a pena o risco. Porque repara, eu sei que este nao foi o problema que despoletou toda esta situaçao entre nós, mas foi o problema que me deitou completamente abaixo. Que ainda me mantêm lá em baixo. Eu queria tanto sentir-me segura de mim mesma, e de ti. Sabes o que gostava realmente de fazer Carlos? Eu gostava de poder voltar para ti e mostrar a ela que tu estás comigo e que faça o que ela fizer tu estarás comigo. Mostrar-lhe que ela nao é melhor do que eu. Mas isso eu só conseguiria contigo do meu lado. E eu nao sei se tenho essa segurança, essa confiança da tua parte. Nao sei serei atraiçoada de novo. Seria um golpe ao qual eu nao resistiria. Eu queria mostrar-lhe que ela nao nos consegue afastar, separar. Só que nao sei se isso é verdade. Porque de certa forma, e vou-te ser muito sincera, isto já nao tem a haver contigo. Nem da parte dela nem minha, acredita. Isto já se tornou pessoal. Ela julga-se melhor, com direito a ter as tuas atençoes e "mimos", foste tu que a autorizaste a desrespeitar-me ao me teres desrespeitado. E ela agora continua a fazê-lo, eu sei que sim. Nao sei se com o teu consentimento ou nao, mas fá-lo. E eu nao admito mais isso. Se te tivesse do meu lado seria diferente mas assim continuo insegura de mim mesma, e de ti. Nestes últimos dias tenho descontraído e pensado pouco nisso. Tenho pensado mais em ti, em mim, no que nos aconteceu, no que nos trouxe até aqui. Sei que és o único homem que amei (amo) de verdade. Por isso penso mais uma vez em "perdoar-te", por isso "aceito" o teu mau feitio, "engulo" o que me incomoda em ti. Só porque te amo. Mas por isso mesmo também te peço que se nao sentes o mesmo por mim, que me deixes. Será mais fácil para mim. Agora, se me amasses, serias capaz de me o demonstrar? Porque eu nao sei, nao faço a mínima ideia do que sentes por mim.
Sei que te amo. Que te amo muito. Mas tu nao dás valor ao que sinto por ti e ao que tenho sofrido por ti. Talvez porque nao sintas o mesmo por mim. Compreendo. Nao se pode "obrigar" alguém a gostar de nós da mesma forma que gostamos. Mas é triste viver-se assim. Como te disse, eu nao quero mais viver na incerteza, na tristeza. Eu queria poder confiar em ti de novo e abandonar toda esta minha insegurança em relaçao a nós. Mas nao sei se consigo. Tinha de ser um esforço de ambas as partes. Eu neste momento, enquanto aqui estou prefiro evitar os meus pensamentos e imaginaçoes sobre tu e ela, mas acredita que é dificil. Mesmo assim tenho conseguido afastar isso da minha mente. Sei que tenho de ser forte e estar preparada para o melhor e para o pior. Poderia acontecer eu voltar e tu dizeres-me que querias estar com ela e que agora havia essa hipotese. Também pode nao acontecer nada disso. Eu nao posso nem quero me iludir nem com uma coisa nem com outra. Porque há coisas na vida que nao posso nem devo controlar. Estarao entregues a ti e ao destino. Acredita que tenho pensado muito em nós, mesmo antes de vir para cá, tu sabes. Tenho pensado em voltar a estar contigo, mas como te disse é um grande risco, para mim em especial. Nao quero sofrer mais, nao preciso que me magoes outra vez. Por isso te pedi para também tu pensares no que queres. Porque acho que é muito importante que o faças, é a tua vida em jogo também. Desconfio que é a minha sanidade mental e saúde emocional que estão em risco aqui. Por isso tive de fugir daí Carlos. Tu sabes que te amo, mas quem ama nem tudo perdoa. Eu neste momento procuro a paz, a serenidade que tanto preciso e espero reconquistá-las e levá-las de volta comigo quando regressar. Neste momento eu sou mais importante do que nós os dois. Porque se eu nao me reencontrar aqui nao voltarei a ficar bem. Sinto-me doente, nao fisicamente mas mentalmente, e tu sabes. E contribuiste para que eu piorasse. Mas agora vou tentar cultivar pensamentos positivos dentro de mim. Atitudes optimistas, porque já fui assim um dia e sentia-me muito mais feliz. Vou tentar pegar em todo o meu amor e partilhá-lo com quem mereça. Talvez se mudar de atitude perante a vida, a vida mude de atitude para comigo. Eu sei que mereço melhor. E mereço ser feliz. Já sofri muito. Nao preciso que tamanha tristeza invada toda a minha vida. Se a soluçao for deixar-te, assim será. Espero voltar com todas as respostas que procuro, e uma delas, talvez a mais importante, é "devo voltar para ti?". É a busca da minha felicidade. Da tua também, por isso pedi para pensares. Nao podes pôr toda a responsabilidade da nossa relaçao nas minhas costas, nao é justo. Porque eu preciso de saber se queres mesmo estar comigo ou se será apenas por hábito e comodismo ou até mesmo o teu sentido de responsabilidade. Eu nao quero que fiques comigo só porque eu te amo. Eu quero que fiques comigo se achas que me amas. Se assim nao for antes prefiro que me o digas e acabemos esta relaçao. Porque se nao me amares, eu voltarei a sofrer e tu sofrerás também. E surgirá a mesma "gota d'agua" ou outras, percebes? Isto sou eu apenas a tentar ver a realidade. Nao sei se me entendes. Eu nao te estou a empurrar em direcçao alguma, apenas quero que sejas também realista. Quero que olhes para dentro de ti mesmo e descubras o que é realmente importante. E que depois me o digas. E se tiveres de me magoar de novo que seja apenas uma vez mais, que seja a última vez se assim tiver de ser. Mas positivamente falando, eu gostava de retomar a nossa relaçao. Gostava que me "garantisses" que nao voltarás a "cair" e que tudo farás para que tal história nao se volte a repetir. Gostava que tivesses o à-vontade de me contar quando algo do género te incomodasse ou que simplesmente olhasses realmente para mim e te perguntasses se valeria a pena o risco. Porque repara, eu sei que este nao foi o problema que despoletou toda esta situaçao entre nós, mas foi o problema que me deitou completamente abaixo. Que ainda me mantêm lá em baixo. Eu queria tanto sentir-me segura de mim mesma, e de ti. Sabes o que gostava realmente de fazer Carlos? Eu gostava de poder voltar para ti e mostrar a ela que tu estás comigo e que faça o que ela fizer tu estarás comigo. Mostrar-lhe que ela nao é melhor do que eu. Mas isso eu só conseguiria contigo do meu lado. E eu nao sei se tenho essa segurança, essa confiança da tua parte. Nao sei serei atraiçoada de novo. Seria um golpe ao qual eu nao resistiria. Eu queria mostrar-lhe que ela nao nos consegue afastar, separar. Só que nao sei se isso é verdade. Porque de certa forma, e vou-te ser muito sincera, isto já nao tem a haver contigo. Nem da parte dela nem minha, acredita. Isto já se tornou pessoal. Ela julga-se melhor, com direito a ter as tuas atençoes e "mimos", foste tu que a autorizaste a desrespeitar-me ao me teres desrespeitado. E ela agora continua a fazê-lo, eu sei que sim. Nao sei se com o teu consentimento ou nao, mas fá-lo. E eu nao admito mais isso. Se te tivesse do meu lado seria diferente mas assim continuo insegura de mim mesma, e de ti. Nestes últimos dias tenho descontraído e pensado pouco nisso. Tenho pensado mais em ti, em mim, no que nos aconteceu, no que nos trouxe até aqui. Sei que és o único homem que amei (amo) de verdade. Por isso penso mais uma vez em "perdoar-te", por isso "aceito" o teu mau feitio, "engulo" o que me incomoda em ti. Só porque te amo. Mas por isso mesmo também te peço que se nao sentes o mesmo por mim, que me deixes. Será mais fácil para mim. Agora, se me amasses, serias capaz de me o demonstrar? Porque eu nao sei, nao faço a mínima ideia do que sentes por mim.
amore :,( (30/3/2011)
Email de 30 de Março de 2011
Amo-te. Nao serà hoje, mas talvez um dia voltaremos a estar juntos. Se estivermos destinados um ao outro. Se tu insistires e eu nao desistir estaremos juntos de novo. Eu amo-te e sei que nao vou deixar de te amar tao cedo, mas nao sei se me amas. Se me amares saberàs esperar pelo dia em que eu consiga abrir-te de novo a porta do meu coraçao para que possas là entrar e permanecer até ao fim dos nossos dias. Se quiseres. Também te odeio, por isso nao serà hoje. Magoaste-me muito e tiveste consciência disso. Quiseste me magoar. E eu até compreendo de certa forma o porquê. E por isso desejo uma outra oportunidade para nòs, para tentarmos ser felizes outra vez. Foram tao bons os nossos momentos de amor, alegria, cumplicidade. Tao perfeitos. E tao fràgeis. Acabaram. Como tudo o que é bom acaba. Mas eu recuso-me a aceitar que acabaram para sempre. Talvez seja por isso que sofro tanto. Talvez devesse aceitar, resignar-me a essa realidade. Seria tao mais fàcil. Mas nao consigo. E desejo do fundo do meu coraçao que conseguissemos recuperar o "nòs" que existiu um dia. Mesmo que devagar, lentamente, à cautela. Queria tanto poder amar-te sem desconfiança, sem medo, sem sofrimento. Queria tanto poder dar-me a ti novamente e que tu fizesses por merecê-lo. Queria tanto merecer que te desses a mim de novo. Meu como jà foste, tua como jà fui. Mas talvez seja apenas um sonho meu, uma fantasia, uma ilusao. Talvez o nosso tempo jà tenha passado e eu esteja aprisionada nele. Eu gostava tanto de começar do zero. Voltar a conhecer-te, a descobrir-te, a saborear-te. Nao quero começar do zero com mais ninguém. Antes prefiro viver sem amor. Gostava que sentisses o mesmo que sinto por ti, que desejasses ter-me de volta como eu te desejo. Amo-te tanto. Tenho saudades dos teus beijos, dos teus abraços. Do teu olhar apaixonado, da tua voz meiga. Tenho saudades de nòs. Mas fica a sensaçao de que "nòs" foi apenas uma ilusao. Minha? Tua? Nao sei. Tenho saudades de te chamar amore. Tenho saudades de dizer-te que és delicioso. Saudades de dizer que tens uns olhos bonitos e uma boquinha sexy. Tenho saudades do "meu baixinho todo grosso". Saudades de quando te dizia "ficas-me bem". Lembras-te? Mas para recuperarmos tudo isso era preciso que também tu quisesses, que me amasses. Era preciso espaço e tempo para o fazermos. Era preciso separarmo-nos de verdade para descobrir se valeria a pena dar/ter essa oportunidade. Era preciso afastarmo-nos realmente para saber se ainda temos algum valor um para o outro. E acima de tudo era necessàrio amarmo-nos reciprocamente. Senao nem valeria a pena tentar. Mas de momento, este amor/òdio consome-me por dentro, corroi-me o coraçao e a alma. Neste momento sou incapaz de o fazer. Estou demasiado ferida, sò te ia ferir também. Como tenho feito. Tudo o que aqui te digo é verdade, é sincero. Mesmo que muitas vezes eu aja e reaja de forma contrària, isto é o que realmente sinto. Amo-te, amo-te muito e por isso dòi tanto. E por isso também te odeio.
Amo-te. Nao serà hoje, mas talvez um dia voltaremos a estar juntos. Se estivermos destinados um ao outro. Se tu insistires e eu nao desistir estaremos juntos de novo. Eu amo-te e sei que nao vou deixar de te amar tao cedo, mas nao sei se me amas. Se me amares saberàs esperar pelo dia em que eu consiga abrir-te de novo a porta do meu coraçao para que possas là entrar e permanecer até ao fim dos nossos dias. Se quiseres. Também te odeio, por isso nao serà hoje. Magoaste-me muito e tiveste consciência disso. Quiseste me magoar. E eu até compreendo de certa forma o porquê. E por isso desejo uma outra oportunidade para nòs, para tentarmos ser felizes outra vez. Foram tao bons os nossos momentos de amor, alegria, cumplicidade. Tao perfeitos. E tao fràgeis. Acabaram. Como tudo o que é bom acaba. Mas eu recuso-me a aceitar que acabaram para sempre. Talvez seja por isso que sofro tanto. Talvez devesse aceitar, resignar-me a essa realidade. Seria tao mais fàcil. Mas nao consigo. E desejo do fundo do meu coraçao que conseguissemos recuperar o "nòs" que existiu um dia. Mesmo que devagar, lentamente, à cautela. Queria tanto poder amar-te sem desconfiança, sem medo, sem sofrimento. Queria tanto poder dar-me a ti novamente e que tu fizesses por merecê-lo. Queria tanto merecer que te desses a mim de novo. Meu como jà foste, tua como jà fui. Mas talvez seja apenas um sonho meu, uma fantasia, uma ilusao. Talvez o nosso tempo jà tenha passado e eu esteja aprisionada nele. Eu gostava tanto de começar do zero. Voltar a conhecer-te, a descobrir-te, a saborear-te. Nao quero começar do zero com mais ninguém. Antes prefiro viver sem amor. Gostava que sentisses o mesmo que sinto por ti, que desejasses ter-me de volta como eu te desejo. Amo-te tanto. Tenho saudades dos teus beijos, dos teus abraços. Do teu olhar apaixonado, da tua voz meiga. Tenho saudades de nòs. Mas fica a sensaçao de que "nòs" foi apenas uma ilusao. Minha? Tua? Nao sei. Tenho saudades de te chamar amore. Tenho saudades de dizer-te que és delicioso. Saudades de dizer que tens uns olhos bonitos e uma boquinha sexy. Tenho saudades do "meu baixinho todo grosso". Saudades de quando te dizia "ficas-me bem". Lembras-te? Mas para recuperarmos tudo isso era preciso que também tu quisesses, que me amasses. Era preciso espaço e tempo para o fazermos. Era preciso separarmo-nos de verdade para descobrir se valeria a pena dar/ter essa oportunidade. Era preciso afastarmo-nos realmente para saber se ainda temos algum valor um para o outro. E acima de tudo era necessàrio amarmo-nos reciprocamente. Senao nem valeria a pena tentar. Mas de momento, este amor/òdio consome-me por dentro, corroi-me o coraçao e a alma. Neste momento sou incapaz de o fazer. Estou demasiado ferida, sò te ia ferir também. Como tenho feito. Tudo o que aqui te digo é verdade, é sincero. Mesmo que muitas vezes eu aja e reaja de forma contrària, isto é o que realmente sinto. Amo-te, amo-te muito e por isso dòi tanto. E por isso também te odeio.
Nem sei... (6/2/2011)
Email de 6 de Fevereiro de 2011
Nao sei como te dizer isto, nao consigo organizar bem as minhas ideias. So sei que quero ser feliz. E penso que nao o serei enquanto ainda estivermos "juntos". Sabes, eu acho que a decisao certa que eu tomei, foi quando te disse para acabarmos e saires de casa. Eu, tu, nunca seremos felizes a viver na mesma casa. Hà demasiado passado entre nòs, demasiadas coisas que ficaram por se dizer e fazer, demasiadas coisas que fizemos e dissemos que nos magoaram. As coisas podem parecer que estao a correr bem agora, mas é tudo ilusao. Mais uma ilusao. Eu recuei, hesitei e resolvi que o melhor era trocarmos os quartos e tentar viver assim, mas vai ser, é tao dificil. E fi-lo porque te amo, mas tu nao me amas. E por isso nunca serei, seremos felizes. E exactamente porque te amo é que nao posso viver contigo. Serà uma tortura constante, serà um desgaste total, e quando surgir algo que nao agrade a um ou a outro nos voltaremos a atacar. E eu quero, apesar de me teres magoado tanto, tentar manter uma amizade. Algo bom que fique entre nòs dois e nao um òdio imenso que nos possa fazer esquecer completamente os bons momentos que vivemos juntos. E nòs tivémos muitos bons momentos juntos, nao quero esquece-los. Sabes porque recuei? Porque te amo e bem no meu intimo desejo que olhes para mim e me vejas realmente, e me queiras reconquistar. Mas isso nao irà acontecer. Nao é isso que tu queres. Queres voltar a estar sozinho e eu tenho de respeitar essa tua vontade. Nao posso manter a esperança de que um dia me vais querer de volta para ti. Amaste-me uma vez, nao voltaràs a amar. Quero ser tua amiga, quero que queiras ser meu amigo, sò isso. Sabes que a longo prazo esta situaçao se tornarà insuportavel. Nòs ja nao somos um casal, hà mt tempo. Nao podemos continuar a fingir que somos. Sabes, eu consegui viver um ano com o pai da Càtia, apòs a separaçao porque jà nao o amava. Nao foram fàceis os primeiros meses, confesso, ainda me magoava vê-lo sair todo arranjadinho e bem-cheiroso, e senti-lo a chegar jà de madrugada. O imaginar do que ele andaria a fazer durante a noite, com quem estaria nessas noites, tudo isso me magoava, porque um dia aquele tinha sido o "meu" homem, alguém que eu tinha amado. Nao quero voltar a passar por tudo isso outra vez, nao mereço. Aos poucos comecei a viver também a minha vida, a refugiar-me nos meus amigos, na minha filha e voltei a ser feliz. Deixei de o amar porque também o amor que lhe tinha nao era forte nem poderoso. A ele nunca me entreguei realmente e ainda bem que nao o fiz. Mas a ti Carlos, a ti mostrei-te todos os meus fantasmas, contei-te todos os meus "traumas", dei-te o meu carinho e amor porque acreditei que eras O Tal. Podes nao acreditar e vàrias vezes me acusaste, mas do que tu me acusavas era apenas o reflexo de ti mesmo que vias em mim. Tal como me disseste um dia, tu nao sabes o que é o amor, tu nao sabes amar, e eu compreendo, porque foste mal-amado toda a tua vida. Mas eu amei-te, amei-te de verdade e muito. E ainda amo, e é por isso mesmo que nao posso continuar contigo. Que façamos desta situaçao, um tempo provisorio até encontrares casa para ti, concordas? O amor é um bom sentimento quando nos faz feliz, mas tao poderoso que nos pode destruir. E é essa destruiçao que sinto dentro de mim. Que sejamos felizes separados jà que nao o conseguimos ser juntos. Infelizmente jà nao acredito naquela minha frase, juntos seguimos caminhos separados, quem sabe se separados sigamos o mesmo caminho? Por favor compreende-me, faz isso por mim, por tudo o que de bom houve entre nòs. Vou sofrer de qualquer das formas, mas serà melhor assim. Nao podes continuar comigo sò porque te amo, é preferivel ficares sozinho. É preferivel eu deixar de te amar.
Nao sei como te dizer isto, nao consigo organizar bem as minhas ideias. So sei que quero ser feliz. E penso que nao o serei enquanto ainda estivermos "juntos". Sabes, eu acho que a decisao certa que eu tomei, foi quando te disse para acabarmos e saires de casa. Eu, tu, nunca seremos felizes a viver na mesma casa. Hà demasiado passado entre nòs, demasiadas coisas que ficaram por se dizer e fazer, demasiadas coisas que fizemos e dissemos que nos magoaram. As coisas podem parecer que estao a correr bem agora, mas é tudo ilusao. Mais uma ilusao. Eu recuei, hesitei e resolvi que o melhor era trocarmos os quartos e tentar viver assim, mas vai ser, é tao dificil. E fi-lo porque te amo, mas tu nao me amas. E por isso nunca serei, seremos felizes. E exactamente porque te amo é que nao posso viver contigo. Serà uma tortura constante, serà um desgaste total, e quando surgir algo que nao agrade a um ou a outro nos voltaremos a atacar. E eu quero, apesar de me teres magoado tanto, tentar manter uma amizade. Algo bom que fique entre nòs dois e nao um òdio imenso que nos possa fazer esquecer completamente os bons momentos que vivemos juntos. E nòs tivémos muitos bons momentos juntos, nao quero esquece-los. Sabes porque recuei? Porque te amo e bem no meu intimo desejo que olhes para mim e me vejas realmente, e me queiras reconquistar. Mas isso nao irà acontecer. Nao é isso que tu queres. Queres voltar a estar sozinho e eu tenho de respeitar essa tua vontade. Nao posso manter a esperança de que um dia me vais querer de volta para ti. Amaste-me uma vez, nao voltaràs a amar. Quero ser tua amiga, quero que queiras ser meu amigo, sò isso. Sabes que a longo prazo esta situaçao se tornarà insuportavel. Nòs ja nao somos um casal, hà mt tempo. Nao podemos continuar a fingir que somos. Sabes, eu consegui viver um ano com o pai da Càtia, apòs a separaçao porque jà nao o amava. Nao foram fàceis os primeiros meses, confesso, ainda me magoava vê-lo sair todo arranjadinho e bem-cheiroso, e senti-lo a chegar jà de madrugada. O imaginar do que ele andaria a fazer durante a noite, com quem estaria nessas noites, tudo isso me magoava, porque um dia aquele tinha sido o "meu" homem, alguém que eu tinha amado. Nao quero voltar a passar por tudo isso outra vez, nao mereço. Aos poucos comecei a viver também a minha vida, a refugiar-me nos meus amigos, na minha filha e voltei a ser feliz. Deixei de o amar porque também o amor que lhe tinha nao era forte nem poderoso. A ele nunca me entreguei realmente e ainda bem que nao o fiz. Mas a ti Carlos, a ti mostrei-te todos os meus fantasmas, contei-te todos os meus "traumas", dei-te o meu carinho e amor porque acreditei que eras O Tal. Podes nao acreditar e vàrias vezes me acusaste, mas do que tu me acusavas era apenas o reflexo de ti mesmo que vias em mim. Tal como me disseste um dia, tu nao sabes o que é o amor, tu nao sabes amar, e eu compreendo, porque foste mal-amado toda a tua vida. Mas eu amei-te, amei-te de verdade e muito. E ainda amo, e é por isso mesmo que nao posso continuar contigo. Que façamos desta situaçao, um tempo provisorio até encontrares casa para ti, concordas? O amor é um bom sentimento quando nos faz feliz, mas tao poderoso que nos pode destruir. E é essa destruiçao que sinto dentro de mim. Que sejamos felizes separados jà que nao o conseguimos ser juntos. Infelizmente jà nao acredito naquela minha frase, juntos seguimos caminhos separados, quem sabe se separados sigamos o mesmo caminho? Por favor compreende-me, faz isso por mim, por tudo o que de bom houve entre nòs. Vou sofrer de qualquer das formas, mas serà melhor assim. Nao podes continuar comigo sò porque te amo, é preferivel ficares sozinho. É preferivel eu deixar de te amar.
domingo, 11 de setembro de 2011
Amo-te! (Email de 2/6/2009)
Amar-te nunca foi o suficiente para ti. Imaginas quantos homens gostariam de ser amados como eu te amei? Imaginas a quantidade de pessoas que existem neste mundo em busca de um amor assim? Eu amei-te tanto Carlos, nem sabes o quanto... E o que sofri por tanto te amar... Não mereceste o meu amor, não nos últimos dois anos que passaram. Mas tu próprio o reconheceste perante mim. Há muito tempo que me deixaste só, há muito que vivo sem ti.
Email:
Tenho saudades tuas. Cada vez q ouço a tua voz o meu coraçao bate mais ràpido e agradece por estares vivo. È tao bom saber q estàs bem (bem dentro dos possiveis). Que estàs vivo. E eu ponho-me a pensar pq me contenho tanto a falar ctg, pq nao te digo ao telefone "amo-te". È tao mais fàcil escrever. Mas nao te dizer?... Serà q sabes o q sinto por ti? Talvez dps de leres tds estas minhas palavras compreendas tudo o q significas para mim. Talvez se tiveres dùvidas, as percas. Eu é q tenho as minhas, mas nunca saberei. Ou entao talvez saiba mas nao me sinta digna de ser amada. Ontem por esta hora sò pensava nos momentos q nao vivi junto de ti. E arrependi-me de cada um. Apercebi-me q mts vezes nao nos apercebemos q aqueles pequenos momentos aos quais nem sequer damos importância costumam ser os mais importantes. Pequenos momentos do dia-a-dia q poderao desaparecer para sempre a qq momento das nossas vidas. E viver sem esses momentos serà viver no vazio. Um vazio de dor, de uma tristeza profunda. Seria viver no escuro, cada dia mais sombrio, mais sem cor, sem luz, sem razao de existir. Mas tu estàs bem, estàs vivo e é td o q importa para mim agr. E sò queria olhar-te nos olhos, beijar-te, acarinhar-te, dizer q te amo, mesmo q em silêncio. Porque o amor nao se diz, demonstra-se. Entrega-se ao outro desejando q cuide desse nosso amor com td o seu amor. E sò desejo q a nossa vida se recomponha aos poucos, devagarinho, um dia de cada vez. Sem mais fantasmas nem nuvens negras sobre as nossas cabeças. Eu preciso de ti bem e forte, corajoso como sò tu consegues ser. Pq a tua força dà-me força, a tua coragem dà-me coragem. E juntos poderemos conquistar o mundo (gosto desta frase, lia-a algures e gostei). Amo-te e quero q sejas feliz a meu lado. Nao te quero perder. Quero poder olhar à minha volta e saber q tu estàs por perto, ao meu lado, dentro de mim, do meu coraçao. Eu estarei por perto tb. Eu estarei aqui a amar-te sempre.
Tenho saudades tuas. Cada vez q ouço a tua voz o meu coraçao bate mais ràpido e agradece por estares vivo. È tao bom saber q estàs bem (bem dentro dos possiveis). Que estàs vivo. E eu ponho-me a pensar pq me contenho tanto a falar ctg, pq nao te digo ao telefone "amo-te". È tao mais fàcil escrever. Mas nao te dizer?... Serà q sabes o q sinto por ti? Talvez dps de leres tds estas minhas palavras compreendas tudo o q significas para mim. Talvez se tiveres dùvidas, as percas. Eu é q tenho as minhas, mas nunca saberei. Ou entao talvez saiba mas nao me sinta digna de ser amada. Ontem por esta hora sò pensava nos momentos q nao vivi junto de ti. E arrependi-me de cada um. Apercebi-me q mts vezes nao nos apercebemos q aqueles pequenos momentos aos quais nem sequer damos importância costumam ser os mais importantes. Pequenos momentos do dia-a-dia q poderao desaparecer para sempre a qq momento das nossas vidas. E viver sem esses momentos serà viver no vazio. Um vazio de dor, de uma tristeza profunda. Seria viver no escuro, cada dia mais sombrio, mais sem cor, sem luz, sem razao de existir. Mas tu estàs bem, estàs vivo e é td o q importa para mim agr. E sò queria olhar-te nos olhos, beijar-te, acarinhar-te, dizer q te amo, mesmo q em silêncio. Porque o amor nao se diz, demonstra-se. Entrega-se ao outro desejando q cuide desse nosso amor com td o seu amor. E sò desejo q a nossa vida se recomponha aos poucos, devagarinho, um dia de cada vez. Sem mais fantasmas nem nuvens negras sobre as nossas cabeças. Eu preciso de ti bem e forte, corajoso como sò tu consegues ser. Pq a tua força dà-me força, a tua coragem dà-me coragem. E juntos poderemos conquistar o mundo (gosto desta frase, lia-a algures e gostei). Amo-te e quero q sejas feliz a meu lado. Nao te quero perder. Quero poder olhar à minha volta e saber q tu estàs por perto, ao meu lado, dentro de mim, do meu coraçao. Eu estarei por perto tb. Eu estarei aqui a amar-te sempre.
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Desfeita... (Email de 2/6/2009)
2 de Junho de 2009
Desfeita mas quase refeita. Ainda nao recuperei do pânico de ontem. Acho q vou ficar com o trauma :) Agr sò descanso qd te vir. Hoje nao fui trabalhar, nao ia ser capaz. Estou demasiado triste ainda. Foi um choque mt forte aquelas horas tds de espera e angustia. Imagino q para ti tb nao terà sido fàcil. Teres o acidente, as dores, o estado em q teràs ficado, o nao teres noticias de ninguém, sabendo assim q ninguém saberia ainda do q te tinha acontecido. Talvez até me tenhas imaginado a mim. Talvez tb tenhas ficado preocupado por saberes q as pessoas q esperavam um sinal de ti ficariam preocupadas. Pq tu tens mt consciencia das coisas e nao gostas de preocupar os outros. Ainda me parece irreal q te tenha acontecido uma coisa destas. Parece um filme retirado da minha cabeça. Detesto "imaginar" coisas q mais tarde acontecem. Sinto-me culpada, de alguma forma, responsàvel qd essas merdas se concretizam. E por isso esperei o pior. Felizmente nao morreste. Felizmente tàs bem. Sinto-me tao mal. E penso para mim q eu e o q sinto nao importa neste momento, quem importa és tu, pq tu é q tiveste o acidente, tu é q ficaste mal. Nao posso pensar em mim pq estaria a ser egoista. Mas q ontem sofri bastante, sofri. È pena q eu seja daquelas pessoas q sò se apercebem do real valor q alguém tem para nòs qd pensamos q a perdemos. Tanta coisa q fica por dizer, por fazer, por viver. Uma pessoa tenta fazer-se de forte, nao se entregar, nao ser mt sentimental ou emotiva a pensar q assim sofre menos se algo acontecer, mas afinal é qd mais sofre pq dà-se conta q realmente ficou mt coisa por se dizer, por se fazer, por se viver. E eu, a dada altura, pensei mesmo q te tinha perdido, que nao te veria mais. E isso doeu-me tanto cà dentro do peito. Nem imaginas. Comecei a fazer planos ràpidos na minha cabeça para fugir daqui, desaparecer e afastar-me de td o q me fizesse lembrar q um dia tinhas existido na minha vida. Como se isso fosse possivel. Como se eu pudesse fugir de algo q existia dentro de mim. Ainda hoje, neste momento, me dòi sò de pensar no q te poderia ter acontecido. E sei q tenho de ter mt força qd te voltar a ver (hj ou amanha) pq sei q a vontade serà de chorar. Tenho de me conter pq nao quero q ninguem me veja assim. Nao quero q me vejas assim desfeita. Pq o pior jà passou e jà nao hà propriamente um motivo para chorar. Hà sim para sorrir, pq tu vais ficar bem e vais voltar para mim. Amo-te.
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Desfeita mas quase refeita. Ainda nao recuperei do pânico de ontem. Acho q vou ficar com o trauma :) Agr sò descanso qd te vir. Hoje nao fui trabalhar, nao ia ser capaz. Estou demasiado triste ainda. Foi um choque mt forte aquelas horas tds de espera e angustia. Imagino q para ti tb nao terà sido fàcil. Teres o acidente, as dores, o estado em q teràs ficado, o nao teres noticias de ninguém, sabendo assim q ninguém saberia ainda do q te tinha acontecido. Talvez até me tenhas imaginado a mim. Talvez tb tenhas ficado preocupado por saberes q as pessoas q esperavam um sinal de ti ficariam preocupadas. Pq tu tens mt consciencia das coisas e nao gostas de preocupar os outros. Ainda me parece irreal q te tenha acontecido uma coisa destas. Parece um filme retirado da minha cabeça. Detesto "imaginar" coisas q mais tarde acontecem. Sinto-me culpada, de alguma forma, responsàvel qd essas merdas se concretizam. E por isso esperei o pior. Felizmente nao morreste. Felizmente tàs bem. Sinto-me tao mal. E penso para mim q eu e o q sinto nao importa neste momento, quem importa és tu, pq tu é q tiveste o acidente, tu é q ficaste mal. Nao posso pensar em mim pq estaria a ser egoista. Mas q ontem sofri bastante, sofri. È pena q eu seja daquelas pessoas q sò se apercebem do real valor q alguém tem para nòs qd pensamos q a perdemos. Tanta coisa q fica por dizer, por fazer, por viver. Uma pessoa tenta fazer-se de forte, nao se entregar, nao ser mt sentimental ou emotiva a pensar q assim sofre menos se algo acontecer, mas afinal é qd mais sofre pq dà-se conta q realmente ficou mt coisa por se dizer, por se fazer, por se viver. E eu, a dada altura, pensei mesmo q te tinha perdido, que nao te veria mais. E isso doeu-me tanto cà dentro do peito. Nem imaginas. Comecei a fazer planos ràpidos na minha cabeça para fugir daqui, desaparecer e afastar-me de td o q me fizesse lembrar q um dia tinhas existido na minha vida. Como se isso fosse possivel. Como se eu pudesse fugir de algo q existia dentro de mim. Ainda hoje, neste momento, me dòi sò de pensar no q te poderia ter acontecido. E sei q tenho de ter mt força qd te voltar a ver (hj ou amanha) pq sei q a vontade serà de chorar. Tenho de me conter pq nao quero q ninguem me veja assim. Nao quero q me vejas assim desfeita. Pq o pior jà passou e jà nao hà propriamente um motivo para chorar. Hà sim para sorrir, pq tu vais ficar bem e vais voltar para mim. Amo-te.
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Medo... (Email de 1/6/2009)
Este dia deixou marcas muito profundas em mim. Algo mudou apartir desse dia, em mim e em ti. Sinto, e não sei porquê, que foi apartir desta altura que a nossa relação começou a enfraquecer. Mas não deveria ter sido o inverso? Após uma provação desta, não deveríamos ter ficado mais próximos? Não deveria o nosso amor ficar mais forte? Eu amei-te mais desde este dia, mas senti que tu me começaste a amar menos... E porquê, não sei.
1 de Junho 2009
Estou demasiado assustada, ja nem consigo pensar direito. E se te aconteceu alguma coisa? Eu nem quero pensar nisso, pois a pensar nisso tenho medo q se torne realidade. Meu Deus, pq ainda nao chegaste? Pq demoras tanto? Tenho tanto medo de te perder. Tenho medo de nao te voltar a ver. Eu nao quero pensar nisso. Pensar nisso pode atrair coisas màs e eu nao quero q nada de mal te aconteça. Que faria eu sem ti? Ès parte de mim. Por favor q nao te tenha acontecido nada. Por favor q tenhas parado algures para dormir e q venhas a caminho. Por favor, nao desapareças da minha vida. As horas passam e eu nao sei nada de ti. O desespero, aos poucos, vai tomando conta de mim e a vontade de chorar cresce. Tenho estado à tua espera desde q acordei. Imaginei o grande abraço q te darei e o beijo de saudade hà mt desejado.Tenho a mesa posta para ti desde o almoço, pensei em te ajudar a trazer a bagagem para casa, conversar ctg eqt tomas banho, ver-te a comer jà mais descansado e ir ctg para o quarto e deitar-me ao teu lado até adormeceres, mesmo sem sexo, sem fazermos amor. Porque o q importa é q chegues bem a casa e q fiques bem. E neste momento tenho medo q isso nao aconteça, q nao volte a acontecer nunca. O meu coraçao bate descompassado. O nao saber doi mais do q o saber. A dùvida doi mais do q a certeza. Eu preciso de saber se estàs bem. Oh meu Deus! E hj chamo por Deus pq nao sei por quem mais chamar, nao sou religiosa mas hj preciso de forças, forças q nao tenho para aguentar cada minuto deste maldito dia. Tenho tanto medo. Medo de nao voltar a ver esse teu olhar, esse teu sorriso, de nao ouvir mais a tua voz, de nao sentir mais o teu toque em mim. E a minha mente leva-me por momentos a imagens q nao quero ver, q nao quero imaginar, q quero q sejam mentira. Que merda! Tantas motas q ouço e vejo passar e nenhuma (nenhuma) é a tua. Ninguém és tu. Pq serà q demoras tanto? Sinto q vou ficar louca com tanto tempo de espera, jà mal consigo controlar o choro, as minhas maos jà tremem, o meu coraçao bate demasiado forte. E eu quero manter-me forte para ninguém ver e para tu nao me veres mal qd chegares. Pq eu quero q tu chegues. Pq eu sei q tu queres chegar. (...) Jà choro para aqui sem saber o q mais fazer e vou escrevendo estes desabafos para aliviar um pouco o coraçao e para passar o tempo, tentando-me distrair e desejando q chegues a qq momento e q isto nao passe apenas de uma estupidez minha, de uma preocupaçao injustificada. De uma parvoice sem medida. Doi-me a cabeça e sinto um vazio no peito. A tua mae ligou agr. Cada vez tenho mais a certeza q te aconteceu alguma coisa mà. Nao sei o q fazer. Jà là vao mais de 26 horas desde q saiste de Portugal. Tu nunca demoras tanto tempo a chegar. Nem de carro qt mais de mota. Tu querias tanto fazer esta viagem q eu incentivei-te a fazê-la qd surgiu a oportunidade. Agr sinto-me mal pq nao sei o q te aconteceu. Lembro-me a td o momento do q me contaste q te aconteceu na viagem para là. Agr sò penso q te poderà ter acontecido algo pior de volta para a Suiça. Eu queria tanto finalizar este texto com um "que bom acabaste de chegar!" mas parece-me ser cada vez mais impossivel ser esse o final do meu texto. Nao pàro d chorar e vou ter "vergonha" de te receber c os olhos inchados, mas antes assim do q nao te receber sequer. E td a gente chega a esta casa menos tu, menos quem eu queria q chegasse. Que te aconteceu? Nao sei q mais hei-de escrever, o q mais hei-de pensar ou sentir. Estou triste, mt triste. Eu sò te quero aqui ao pé de mim. Por favor vem, volta, nao me deixes assim. Sinto-me tao mal. Tao morta. Tao perdida. Tao infeliz. Tu fazes-me falta. Nao quero q nada de mal te aconteça. Pq se te acontecer algo mau eu vou ficar doente durante mt mt tempo. Td a minha vida. E tenho tanto medo q mt coisa q eu imagino e imaginei pela vida fora se torne realidade. Pq normalmente as coisas màs q vêm à minha mente (q eu nao controlo) sao as q se realizam. Tenho medo de ser eu a provocà-las como se fosse uma bruxa, uma feiticeira. Sinto q jà nao tenho mais nada a sentir. Agr sò espero pela tua chegada ou por uma mà noticia. Neste momento jà nao hà nada a fazer. O q se seguir determinarà td a minha vida (ou a nossa vida). Por favor, q seja a nossa vida.
Tento acalmar-me e fazer contas à vida. A esperança é a ùltima a morrer. Ele saiu daqui no Domingo passado pelas 16h e chegou là pelas 14h (15h aqui) de Segunda, portanto ontem saiu pelas 15h (aqui 16h) e, pelas mesmas contas, chegaria às 15h, està atrasado umas 3 horas, pode ter sido o tempo q parou para descansar, para dormir um pouco. Espero q sim, espero q tenha parado 3,4,5 horas para dormir e ser esse o motivo do seu "atraso". Por favor q assim seja. Pq se assim nao for, amanha nem me conseguirei levantar da cama para ir trabalhar. Jà nada me importarà. Sò a minha filhota e o regresso para Portugal, pois jà nao terei qq motivo para ficar neste paìs. Foi ele quem me trouxe, foi o amor dele q me moveu, sem ele nada disto terà valor. Nada disto tem um significado para mim.
Eu amo-te e quero q voltes para mim. Sò quero q voltes. Cada hora q passa sinto q realmente te aconteceu alguma coisa. Sei q tens bastante consciencia e q sabes q as pessoas se preocupam. Sabes q sem telemovel estàs incontactàvel, mas sei q sabes o numero da tua mae e por isso se tivesses parado para dormir jà tinhas ligado a ela a avisar e para ela me avisar a mim, nada disso aconteceu. (...) Portanto se ainda nao avisaste ninguém é pq nao podes. E pq nao podes? Essa é a parte q me faz tremer. Serà q desapareceste da minha vida assim? Sem um adeus? Ainda por cima eu ontem estava tao chateada q mal falei ctg, ficaste 24h sem dar noticias e td pq deixaste o tlm em casa a carregar. E afinal nao carregou e agr nao tenho como saber de ti. A ùltima vez q te vi foi no Domingo dia 24 de Maio de 2009, despedimo-nos em Zurique, deste-me um beijo por cada dia q ias estar longe de mim. E agr? Serà q nc mais me daràs um beijo? Por favor dà-me um sinal. O mundo q me dê um sinal, qq sinal, para q eu saiba o q te aconteceu. Bem ou mal preciso de saber, nao posso continuar com esta incerteza, com esta dor no meu peito. Oh meu amor onde estàs? Carlos por favor vem.
Comecei a escrever isto às 16h, jà sao 19h33 e tu ainda nao chegaste. Nao sei o q escrever mais. O desespero ja nao me larga, tenho quase a certeza q te perdi algures, q nao te voltarei a ver. Serà q estou a ser dramàtica? Serà q ainda nos vamos rir disto? Quem me dera. Sinto-me tao morta. Dà-me um sinal. Mostra-me o q aconteceu.
A ùltima vez q falàmos, falàmos pouco, e agr sinto um peso na consciencia, foi às 13h12 daqui. (...) Eu sò te quero de volta aos meus braços. Hoje é dia 1 de Junho de 2009. Tudo me diz que nao vais voltar.
A tua mae ligou-me às 20h30 a dizer q afinal tinha uma chamada de França q foi feita pelas 13h. Pode ser q fosses tu a avisar d alguma coisa. Ela ia pedir à tua prima Natàlia para ligar para esse nùmero. Por mt mau q fosse, sò desejo q tenhas sido apanhado pela policia em excesso de velocidade. E q voltes amanha para mim. Que voltes para mim é tudo q peço. Jà me fartei de chorar rendida à realidade de q se nao disseste nada a ninguém é pq algo de mt grave te aconteceu. (...) Sinto-me doente. Mas agr acendeu-se uma pequena chama de esperança de q nao te tenha acontecido nada assim de tao grave, pq td tem remédio, menos a morte. Agr espero pelo telefonema da tua mae para me dizer q chamada seria essa e desejo do fundo do meu coraçao q nao fosse de um hospital. Que fosses tu. Que estejas bem. Pq eu amo-te e quero ficar ctg por mt e mt tempo.
Agr sei q nao voltas, mas q nao voltas esta noite. Que viràs para casa em breve. Falei ctg e sinto-me melhor. Mas doi-me mt a cabeça e continuo a tremer. O meu coraçao continua acelerado mas um pouco mais alegre pq sei q nao te perdi. Eu amo-te tanto! Nem imaginas o quanto este dia me fez sofrer. Mas agr sei q estàs bem e é isso q importa. Pq se a noticia fosse outra, parte de mim morria jà hj. Nem eu saberia como viver e sò viveria pq tenho outra pessoa muito importante na minha vida, a Càtia.
Amo-te e espero-te.
Estou demasiado assustada, ja nem consigo pensar direito. E se te aconteceu alguma coisa? Eu nem quero pensar nisso, pois a pensar nisso tenho medo q se torne realidade. Meu Deus, pq ainda nao chegaste? Pq demoras tanto? Tenho tanto medo de te perder. Tenho medo de nao te voltar a ver. Eu nao quero pensar nisso. Pensar nisso pode atrair coisas màs e eu nao quero q nada de mal te aconteça. Que faria eu sem ti? Ès parte de mim. Por favor q nao te tenha acontecido nada. Por favor q tenhas parado algures para dormir e q venhas a caminho. Por favor, nao desapareças da minha vida. As horas passam e eu nao sei nada de ti. O desespero, aos poucos, vai tomando conta de mim e a vontade de chorar cresce. Tenho estado à tua espera desde q acordei. Imaginei o grande abraço q te darei e o beijo de saudade hà mt desejado.Tenho a mesa posta para ti desde o almoço, pensei em te ajudar a trazer a bagagem para casa, conversar ctg eqt tomas banho, ver-te a comer jà mais descansado e ir ctg para o quarto e deitar-me ao teu lado até adormeceres, mesmo sem sexo, sem fazermos amor. Porque o q importa é q chegues bem a casa e q fiques bem. E neste momento tenho medo q isso nao aconteça, q nao volte a acontecer nunca. O meu coraçao bate descompassado. O nao saber doi mais do q o saber. A dùvida doi mais do q a certeza. Eu preciso de saber se estàs bem. Oh meu Deus! E hj chamo por Deus pq nao sei por quem mais chamar, nao sou religiosa mas hj preciso de forças, forças q nao tenho para aguentar cada minuto deste maldito dia. Tenho tanto medo. Medo de nao voltar a ver esse teu olhar, esse teu sorriso, de nao ouvir mais a tua voz, de nao sentir mais o teu toque em mim. E a minha mente leva-me por momentos a imagens q nao quero ver, q nao quero imaginar, q quero q sejam mentira. Que merda! Tantas motas q ouço e vejo passar e nenhuma (nenhuma) é a tua. Ninguém és tu. Pq serà q demoras tanto? Sinto q vou ficar louca com tanto tempo de espera, jà mal consigo controlar o choro, as minhas maos jà tremem, o meu coraçao bate demasiado forte. E eu quero manter-me forte para ninguém ver e para tu nao me veres mal qd chegares. Pq eu quero q tu chegues. Pq eu sei q tu queres chegar. (...) Jà choro para aqui sem saber o q mais fazer e vou escrevendo estes desabafos para aliviar um pouco o coraçao e para passar o tempo, tentando-me distrair e desejando q chegues a qq momento e q isto nao passe apenas de uma estupidez minha, de uma preocupaçao injustificada. De uma parvoice sem medida. Doi-me a cabeça e sinto um vazio no peito. A tua mae ligou agr. Cada vez tenho mais a certeza q te aconteceu alguma coisa mà. Nao sei o q fazer. Jà là vao mais de 26 horas desde q saiste de Portugal. Tu nunca demoras tanto tempo a chegar. Nem de carro qt mais de mota. Tu querias tanto fazer esta viagem q eu incentivei-te a fazê-la qd surgiu a oportunidade. Agr sinto-me mal pq nao sei o q te aconteceu. Lembro-me a td o momento do q me contaste q te aconteceu na viagem para là. Agr sò penso q te poderà ter acontecido algo pior de volta para a Suiça. Eu queria tanto finalizar este texto com um "que bom acabaste de chegar!" mas parece-me ser cada vez mais impossivel ser esse o final do meu texto. Nao pàro d chorar e vou ter "vergonha" de te receber c os olhos inchados, mas antes assim do q nao te receber sequer. E td a gente chega a esta casa menos tu, menos quem eu queria q chegasse. Que te aconteceu? Nao sei q mais hei-de escrever, o q mais hei-de pensar ou sentir. Estou triste, mt triste. Eu sò te quero aqui ao pé de mim. Por favor vem, volta, nao me deixes assim. Sinto-me tao mal. Tao morta. Tao perdida. Tao infeliz. Tu fazes-me falta. Nao quero q nada de mal te aconteça. Pq se te acontecer algo mau eu vou ficar doente durante mt mt tempo. Td a minha vida. E tenho tanto medo q mt coisa q eu imagino e imaginei pela vida fora se torne realidade. Pq normalmente as coisas màs q vêm à minha mente (q eu nao controlo) sao as q se realizam. Tenho medo de ser eu a provocà-las como se fosse uma bruxa, uma feiticeira. Sinto q jà nao tenho mais nada a sentir. Agr sò espero pela tua chegada ou por uma mà noticia. Neste momento jà nao hà nada a fazer. O q se seguir determinarà td a minha vida (ou a nossa vida). Por favor, q seja a nossa vida.
Tento acalmar-me e fazer contas à vida. A esperança é a ùltima a morrer. Ele saiu daqui no Domingo passado pelas 16h e chegou là pelas 14h (15h aqui) de Segunda, portanto ontem saiu pelas 15h (aqui 16h) e, pelas mesmas contas, chegaria às 15h, està atrasado umas 3 horas, pode ter sido o tempo q parou para descansar, para dormir um pouco. Espero q sim, espero q tenha parado 3,4,5 horas para dormir e ser esse o motivo do seu "atraso". Por favor q assim seja. Pq se assim nao for, amanha nem me conseguirei levantar da cama para ir trabalhar. Jà nada me importarà. Sò a minha filhota e o regresso para Portugal, pois jà nao terei qq motivo para ficar neste paìs. Foi ele quem me trouxe, foi o amor dele q me moveu, sem ele nada disto terà valor. Nada disto tem um significado para mim.
Eu amo-te e quero q voltes para mim. Sò quero q voltes. Cada hora q passa sinto q realmente te aconteceu alguma coisa. Sei q tens bastante consciencia e q sabes q as pessoas se preocupam. Sabes q sem telemovel estàs incontactàvel, mas sei q sabes o numero da tua mae e por isso se tivesses parado para dormir jà tinhas ligado a ela a avisar e para ela me avisar a mim, nada disso aconteceu. (...) Portanto se ainda nao avisaste ninguém é pq nao podes. E pq nao podes? Essa é a parte q me faz tremer. Serà q desapareceste da minha vida assim? Sem um adeus? Ainda por cima eu ontem estava tao chateada q mal falei ctg, ficaste 24h sem dar noticias e td pq deixaste o tlm em casa a carregar. E afinal nao carregou e agr nao tenho como saber de ti. A ùltima vez q te vi foi no Domingo dia 24 de Maio de 2009, despedimo-nos em Zurique, deste-me um beijo por cada dia q ias estar longe de mim. E agr? Serà q nc mais me daràs um beijo? Por favor dà-me um sinal. O mundo q me dê um sinal, qq sinal, para q eu saiba o q te aconteceu. Bem ou mal preciso de saber, nao posso continuar com esta incerteza, com esta dor no meu peito. Oh meu amor onde estàs? Carlos por favor vem.
Comecei a escrever isto às 16h, jà sao 19h33 e tu ainda nao chegaste. Nao sei o q escrever mais. O desespero ja nao me larga, tenho quase a certeza q te perdi algures, q nao te voltarei a ver. Serà q estou a ser dramàtica? Serà q ainda nos vamos rir disto? Quem me dera. Sinto-me tao morta. Dà-me um sinal. Mostra-me o q aconteceu.
A ùltima vez q falàmos, falàmos pouco, e agr sinto um peso na consciencia, foi às 13h12 daqui. (...) Eu sò te quero de volta aos meus braços. Hoje é dia 1 de Junho de 2009. Tudo me diz que nao vais voltar.
A tua mae ligou-me às 20h30 a dizer q afinal tinha uma chamada de França q foi feita pelas 13h. Pode ser q fosses tu a avisar d alguma coisa. Ela ia pedir à tua prima Natàlia para ligar para esse nùmero. Por mt mau q fosse, sò desejo q tenhas sido apanhado pela policia em excesso de velocidade. E q voltes amanha para mim. Que voltes para mim é tudo q peço. Jà me fartei de chorar rendida à realidade de q se nao disseste nada a ninguém é pq algo de mt grave te aconteceu. (...) Sinto-me doente. Mas agr acendeu-se uma pequena chama de esperança de q nao te tenha acontecido nada assim de tao grave, pq td tem remédio, menos a morte. Agr espero pelo telefonema da tua mae para me dizer q chamada seria essa e desejo do fundo do meu coraçao q nao fosse de um hospital. Que fosses tu. Que estejas bem. Pq eu amo-te e quero ficar ctg por mt e mt tempo.
Agr sei q nao voltas, mas q nao voltas esta noite. Que viràs para casa em breve. Falei ctg e sinto-me melhor. Mas doi-me mt a cabeça e continuo a tremer. O meu coraçao continua acelerado mas um pouco mais alegre pq sei q nao te perdi. Eu amo-te tanto! Nem imaginas o quanto este dia me fez sofrer. Mas agr sei q estàs bem e é isso q importa. Pq se a noticia fosse outra, parte de mim morria jà hj. Nem eu saberia como viver e sò viveria pq tenho outra pessoa muito importante na minha vida, a Càtia.
Amo-te e espero-te.
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Desperdícios de um amor...
Entre nós, muito ficou por dizer nestes cinco anos que se passaram... Muito ficou por fazer também. Sonhos que sonhámos juntos, projectos que ambos planeámos, tudo se perdeu. Um dia olhámos um para o outro e não nos reconhecemos. Um dia olhámos para trás e vimos que nada deixámos. Nada sobrou de nós. Talvez apenas a sensação de que perdemos cinco anos das nossas vidas. Desperdícios de uma vida. Uma vida vivida na ilusão de um amor que nunca se concretizou realmente. Um amor que sem bases reais nunca poderia sobreviver. Fomos crentes e ingénuos ao julgar que conseguiamos conciliar as nossas diferenças e equilibrar as nossas semelhanças. As nossas personalidades nunca se entenderiam entre si, dois fortes carácteres nunca conseguem se "encaixar". Um deve sempre ceder maior poder ao outro, se submeter, deixar de ser, para "sobreviverem" juntos. Foi por isso que chegámos ao fim. Foi por isso que os nossos caminhos se separaram. Podes sempre culpar quem quiseres que eu também o farei, mas esta é a verdade. E eu julguei que amando valeria sempre a pena continuar. Mas estava errada. Mais uma vez falhei e tu também. Lembro-me com saudade de como me fazias sentir bonita e especial. Lembro-me de quando olhava para ti e para mim no espelho e te dizia "ficas-me tão bem". Recordo-me de quando me telefonavas e de como eu me deliciava ao ouvir a tua voz, a tua pronúncia do "nuorte" a carregar nos rr (característica que eu adorava em ti). Adorava quando os meus olhos se encontravam com os teus e o meu sorriso se abria para ti e tu me retribuias com outro belo sorriso - o sorriso dos apaixonados. E era tão bom quando me fazias rir às gargalhadas e riamos com prazer juntos. E quando eu te abraçava, sentia que te queria recolher dentro de mim para sempre e dizia-te-o, e tu rias, dizias piadas. Mas eu sabia que me entendias, que sabias o que eu queria dizer. Os teus abraços faziam-me sentir segura e protegida, a forma como colocavas o teu corpo junto ao meu fazia-me dizer-te baixinho "és tão confortável". Quando te beijava e te amava não havia mais ninguém no meu mundo senão tu. Mas tudo isso acabou e não sei como nem porquê. Os nossos contantes erros trouxeram-nos aqui, a um caminho sem retorno nem regresso. Ao fim, sem dó nem piedade. Apesar das minhas "injustiças" para contigo, nunca acreditei realmente que me atraiçoasses e esse foi um duro golpe que desferiste em mim. Eu acreditava, apesar de te"desafiar", que nunca me magoarias dessa forma. "Se sabes que te amo, o que temes?" disseste-me uma vez. Afinal era mentira, ou passou a sê-lo. Eu amei-te muito. Demais. Entreguei-te o meu amor e tu renunciaste-o. Conquistaste-me e tiveste-me só tua, prometeste-me o céu e depois lançaste-me no inferno. O inferno de um amor não retribuído. Durou pouco o teu amor por mim. Não conseguiste amar mais. Não era eu a mulher que desejavas, idealizavas para ti. Eu era apenas eu a tentar agradar-te, até que desisti, pois nunca conseguiria ser quem tu querias amar. E desesperei, revoltei-me, entristeci-me... Perdi o brilho e a luz que existiam dentro de mim. Por ti. Pelo meu amor por ti. E hoje ainda choro esse amor que nem sei se existiu ou se existiu apenas dentro de mim. Mas hoje também já consigo ver em mim um pouco desse brilho, dessa luz que perdi enquanto te amava. A dor e o sofrimento serão meus mestres e aliados e mais uma vez me darão valiosos ensinamentos sobre como devo conduzir a minha vida no futuro. Aprender com os erros... Muitas vezes, quando não aprendemos com eles, numa primeira vez, a vida se encarrega de nos fazer reviver esse momento, para finalmente compreendermos onde é que errámos e não voltarmos a cometer os mesmos "pecados". Acredito que seja essa a lição. E talvez, numa próxima vez em que volte a amar (?) saiba conduzir a minha vida de outra forma. De uma forma mais feliz e gratificante. Para trás fica este amor que me dilacerou a alma e expôs todos os meus fantasmas do passado, na esperança que talvez amanhã, eu ame e seja amada livremente. Livre de medos e receios infundados, de insegurança e desconfiança. Um amor puro e verdadeiro, límpido e transparente como uma verdadeira amizade. Mas não busco mais o amor. Um dia, ele encontrar-me-á, se me estiver destinado.
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