Email de 6 de Fevereiro de 2011
Nao sei como te dizer isto, nao consigo organizar bem as minhas ideias. So sei que quero ser feliz. E penso que nao o serei enquanto ainda estivermos "juntos". Sabes, eu acho que a decisao certa que eu tomei, foi quando te disse para acabarmos e saires de casa. Eu, tu, nunca seremos felizes a viver na mesma casa. Hà demasiado passado entre nòs, demasiadas coisas que ficaram por se dizer e fazer, demasiadas coisas que fizemos e dissemos que nos magoaram. As coisas podem parecer que estao a correr bem agora, mas é tudo ilusao. Mais uma ilusao. Eu recuei, hesitei e resolvi que o melhor era trocarmos os quartos e tentar viver assim, mas vai ser, é tao dificil. E fi-lo porque te amo, mas tu nao me amas. E por isso nunca serei, seremos felizes. E exactamente porque te amo é que nao posso viver contigo. Serà uma tortura constante, serà um desgaste total, e quando surgir algo que nao agrade a um ou a outro nos voltaremos a atacar. E eu quero, apesar de me teres magoado tanto, tentar manter uma amizade. Algo bom que fique entre nòs dois e nao um òdio imenso que nos possa fazer esquecer completamente os bons momentos que vivemos juntos. E nòs tivémos muitos bons momentos juntos, nao quero esquece-los. Sabes porque recuei? Porque te amo e bem no meu intimo desejo que olhes para mim e me vejas realmente, e me queiras reconquistar. Mas isso nao irà acontecer. Nao é isso que tu queres. Queres voltar a estar sozinho e eu tenho de respeitar essa tua vontade. Nao posso manter a esperança de que um dia me vais querer de volta para ti. Amaste-me uma vez, nao voltaràs a amar. Quero ser tua amiga, quero que queiras ser meu amigo, sò isso. Sabes que a longo prazo esta situaçao se tornarà insuportavel. Nòs ja nao somos um casal, hà mt tempo. Nao podemos continuar a fingir que somos. Sabes, eu consegui viver um ano com o pai da Càtia, apòs a separaçao porque jà nao o amava. Nao foram fàceis os primeiros meses, confesso, ainda me magoava vê-lo sair todo arranjadinho e bem-cheiroso, e senti-lo a chegar jà de madrugada. O imaginar do que ele andaria a fazer durante a noite, com quem estaria nessas noites, tudo isso me magoava, porque um dia aquele tinha sido o "meu" homem, alguém que eu tinha amado. Nao quero voltar a passar por tudo isso outra vez, nao mereço. Aos poucos comecei a viver também a minha vida, a refugiar-me nos meus amigos, na minha filha e voltei a ser feliz. Deixei de o amar porque também o amor que lhe tinha nao era forte nem poderoso. A ele nunca me entreguei realmente e ainda bem que nao o fiz. Mas a ti Carlos, a ti mostrei-te todos os meus fantasmas, contei-te todos os meus "traumas", dei-te o meu carinho e amor porque acreditei que eras O Tal. Podes nao acreditar e vàrias vezes me acusaste, mas do que tu me acusavas era apenas o reflexo de ti mesmo que vias em mim. Tal como me disseste um dia, tu nao sabes o que é o amor, tu nao sabes amar, e eu compreendo, porque foste mal-amado toda a tua vida. Mas eu amei-te, amei-te de verdade e muito. E ainda amo, e é por isso mesmo que nao posso continuar contigo. Que façamos desta situaçao, um tempo provisorio até encontrares casa para ti, concordas? O amor é um bom sentimento quando nos faz feliz, mas tao poderoso que nos pode destruir. E é essa destruiçao que sinto dentro de mim. Que sejamos felizes separados jà que nao o conseguimos ser juntos. Infelizmente jà nao acredito naquela minha frase, juntos seguimos caminhos separados, quem sabe se separados sigamos o mesmo caminho? Por favor compreende-me, faz isso por mim, por tudo o que de bom houve entre nòs. Vou sofrer de qualquer das formas, mas serà melhor assim. Nao podes continuar comigo sò porque te amo, é preferivel ficares sozinho. É preferivel eu deixar de te amar.
Nao sei como te dizer isto, nao consigo organizar bem as minhas ideias. So sei que quero ser feliz. E penso que nao o serei enquanto ainda estivermos "juntos". Sabes, eu acho que a decisao certa que eu tomei, foi quando te disse para acabarmos e saires de casa. Eu, tu, nunca seremos felizes a viver na mesma casa. Hà demasiado passado entre nòs, demasiadas coisas que ficaram por se dizer e fazer, demasiadas coisas que fizemos e dissemos que nos magoaram. As coisas podem parecer que estao a correr bem agora, mas é tudo ilusao. Mais uma ilusao. Eu recuei, hesitei e resolvi que o melhor era trocarmos os quartos e tentar viver assim, mas vai ser, é tao dificil. E fi-lo porque te amo, mas tu nao me amas. E por isso nunca serei, seremos felizes. E exactamente porque te amo é que nao posso viver contigo. Serà uma tortura constante, serà um desgaste total, e quando surgir algo que nao agrade a um ou a outro nos voltaremos a atacar. E eu quero, apesar de me teres magoado tanto, tentar manter uma amizade. Algo bom que fique entre nòs dois e nao um òdio imenso que nos possa fazer esquecer completamente os bons momentos que vivemos juntos. E nòs tivémos muitos bons momentos juntos, nao quero esquece-los. Sabes porque recuei? Porque te amo e bem no meu intimo desejo que olhes para mim e me vejas realmente, e me queiras reconquistar. Mas isso nao irà acontecer. Nao é isso que tu queres. Queres voltar a estar sozinho e eu tenho de respeitar essa tua vontade. Nao posso manter a esperança de que um dia me vais querer de volta para ti. Amaste-me uma vez, nao voltaràs a amar. Quero ser tua amiga, quero que queiras ser meu amigo, sò isso. Sabes que a longo prazo esta situaçao se tornarà insuportavel. Nòs ja nao somos um casal, hà mt tempo. Nao podemos continuar a fingir que somos. Sabes, eu consegui viver um ano com o pai da Càtia, apòs a separaçao porque jà nao o amava. Nao foram fàceis os primeiros meses, confesso, ainda me magoava vê-lo sair todo arranjadinho e bem-cheiroso, e senti-lo a chegar jà de madrugada. O imaginar do que ele andaria a fazer durante a noite, com quem estaria nessas noites, tudo isso me magoava, porque um dia aquele tinha sido o "meu" homem, alguém que eu tinha amado. Nao quero voltar a passar por tudo isso outra vez, nao mereço. Aos poucos comecei a viver também a minha vida, a refugiar-me nos meus amigos, na minha filha e voltei a ser feliz. Deixei de o amar porque também o amor que lhe tinha nao era forte nem poderoso. A ele nunca me entreguei realmente e ainda bem que nao o fiz. Mas a ti Carlos, a ti mostrei-te todos os meus fantasmas, contei-te todos os meus "traumas", dei-te o meu carinho e amor porque acreditei que eras O Tal. Podes nao acreditar e vàrias vezes me acusaste, mas do que tu me acusavas era apenas o reflexo de ti mesmo que vias em mim. Tal como me disseste um dia, tu nao sabes o que é o amor, tu nao sabes amar, e eu compreendo, porque foste mal-amado toda a tua vida. Mas eu amei-te, amei-te de verdade e muito. E ainda amo, e é por isso mesmo que nao posso continuar contigo. Que façamos desta situaçao, um tempo provisorio até encontrares casa para ti, concordas? O amor é um bom sentimento quando nos faz feliz, mas tao poderoso que nos pode destruir. E é essa destruiçao que sinto dentro de mim. Que sejamos felizes separados jà que nao o conseguimos ser juntos. Infelizmente jà nao acredito naquela minha frase, juntos seguimos caminhos separados, quem sabe se separados sigamos o mesmo caminho? Por favor compreende-me, faz isso por mim, por tudo o que de bom houve entre nòs. Vou sofrer de qualquer das formas, mas serà melhor assim. Nao podes continuar comigo sò porque te amo, é preferivel ficares sozinho. É preferivel eu deixar de te amar.
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