segunda-feira, 12 de setembro de 2011

amore :,( (30/3/2011)

Email de 30 de Março de 2011




Amo-te. Nao serà hoje, mas talvez um dia voltaremos a estar juntos. Se estivermos destinados um ao outro. Se tu insistires e eu nao desistir estaremos juntos de novo. Eu amo-te e sei que nao vou deixar de te amar tao cedo, mas nao sei se me amas. Se me amares saberàs esperar pelo dia em que eu consiga abrir-te de novo a porta do meu coraçao para que possas là entrar e permanecer até ao fim dos nossos dias. Se quiseres. Também te odeio, por isso nao serà hoje. Magoaste-me muito e tiveste consciência disso. Quiseste me magoar. E eu até compreendo de certa forma o porquê. E por isso desejo uma outra oportunidade para nòs, para tentarmos ser felizes outra vez. Foram tao bons os nossos momentos de amor, alegria, cumplicidade. Tao perfeitos. E tao fràgeis. Acabaram. Como tudo o que é bom acaba. Mas eu recuso-me a aceitar que acabaram para sempre. Talvez seja por isso que sofro tanto. Talvez devesse aceitar, resignar-me a essa realidade. Seria tao mais fàcil. Mas nao consigo. E desejo do fundo do meu coraçao que conseguissemos recuperar o "nòs" que existiu um dia. Mesmo que devagar, lentamente, à cautela. Queria tanto poder amar-te sem desconfiança, sem medo, sem sofrimento. Queria tanto poder dar-me a ti novamente e que tu fizesses por merecê-lo. Queria tanto merecer que te desses a mim de novo. Meu como jà foste, tua como jà fui. Mas talvez seja apenas um sonho meu, uma fantasia, uma ilusao. Talvez o nosso tempo jà tenha passado e eu esteja aprisionada nele. Eu gostava tanto de começar do zero. Voltar a conhecer-te, a descobrir-te, a saborear-te. Nao quero começar do zero com mais ninguém. Antes prefiro viver sem amor. Gostava que sentisses o mesmo que sinto por ti, que desejasses ter-me de volta como eu te desejo. Amo-te tanto. Tenho saudades dos teus beijos, dos teus abraços. Do teu olhar apaixonado, da tua voz meiga. Tenho saudades de nòs. Mas fica a sensaçao de que "nòs" foi apenas uma ilusao. Minha? Tua? Nao sei. Tenho saudades de te chamar amore. Tenho saudades de dizer-te que és delicioso. Saudades de dizer que tens uns olhos bonitos e uma boquinha sexy. Tenho saudades do "meu baixinho todo grosso". Saudades de quando te dizia "ficas-me bem". Lembras-te? Mas para recuperarmos tudo isso era preciso que também tu quisesses, que me amasses. Era preciso espaço e tempo para o fazermos. Era preciso separarmo-nos de verdade para descobrir se valeria a pena dar/ter essa oportunidade. Era preciso afastarmo-nos realmente para saber se ainda temos algum valor um para o outro. E acima de tudo era necessàrio amarmo-nos reciprocamente. Senao nem valeria a pena tentar. Mas de momento, este amor/òdio consome-me por dentro, corroi-me o coraçao e a alma. Neste momento sou incapaz de o fazer. Estou demasiado ferida, sò te ia ferir também. Como tenho feito. Tudo o que aqui te digo é verdade, é sincero. Mesmo que muitas vezes eu aja e reaja de forma contrària, isto é o que realmente sinto. Amo-te, amo-te muito e por isso dòi tanto. E por isso também te odeio.

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